Em primeiro plano, uma mulher de costas e de perfil direito está sentada em uma cadeira, com o braço esquerdo parcialmente erguido e a mão aberta em sinal de saudação. Usa um colete preto sobre uma camisa branca de mangas compridas, e tem os cabelos castanhos escuros, volumosos, presos com uma faixa larga estampada em tons claros. Em seu rosto, destaca-se um nariz de palhaço vermelho. Ao fundo, desfocados, estão quatro pessoas sentadas em cadeiras, organizadas em semicírculo. Foto de Braulio Delai.
#PraTodosVerem: Em primeiro plano, uma mulher de costas e de perfil direito está sentada em uma cadeira, com o braço esquerdo parcialmente erguido e a mão espalmada. Usa um colete preto sobre uma camisa branca de mangas compridas, e tem os cabelos castanhos escuros, volumosos, presos com uma faixa larga estampada em tons claros. O nariz é de palhaço, vermelho e pontudo. Ao fundo, desfocados, estão quatro pessoas sentadas em cadeiras, organizadas em semicírculo. Foto de Braulio Delai.

Falar sobre saúde mental é urgente. Fazer isso com arte, leveza e escuta ativa é transformador. É nesse espírito que chega a 6ª edição do evento Arte, Saúde Mental e Reticências, que acontece amanhã, dia 20, às 19h30, na Sala Black Box do SESI Paula Gomes, em Curitiba. A entrada é gratuita e o encontro contará com intérprete de Libras e certificação de participação.

O bate-papo propõe um mergulho sensível na relação entre arte e saúde mental a partir da linguagem da palhaçaria, valorizando o humor, o encontro e a escuta como formas de cuidado. A proposta é conectar profissionais da saúde, artistas e usuários da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) – da qual fazem parte instituições como o CAPS – em uma roda de conversa que investiga os limites e as potências dessa troca.

O evento é uma das ações que compõem o mês da Luta Antimanicomial, celebrado nacionalmente em 18 de maio, e busca reforçar o direito ao o à arte e à cultura como estratégias de enfrentamento ao sofrimento psíquico.

Mais do que um bate-papo, a iniciativa é um chamado à escuta, à empatia e ao reconhecimento de que a arte também cura – e que todos devem ter o a ela.

Quem participará da roda de conversa:

– Loraine Oltmann – Psicanalista antimanicomial, mestre em saúde coletiva pela UFPR, professora da Estácio de psicopatologia e psicologia social,  membra fundadora do grupo de Ouvidores de vozes ‘nossas vozes’. Experiência em Caps e clínica.

– Ana Paula Pereira – Doutora em Psicologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC-SC).  Mestra em Psicologia Cognitiva pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE-PE). Graduada em Psicologia pela Universidade Regional de Blumenau (FURB-SC). Atualmente professora colaboradora de Psicologia da Educação no curso de Bacharelado em Dança da FAP/UNESPAR. Seus interesses de pesquisa se concentram na investigação da potência das práticas artísticas/estéticas, dos processos de criação e produção de subjetividade e a relação com práticas de cuidado. Interessa-me os diálogos entre Psicologia Social, Arte, Educação e Clínica/Cartografia/ Esquizoanálise.

– Bruna dos Anjos – Estudante de Serviço Social, usuária da saúde publica com acompanhamento no CAPS Pinheirinho. E participou da Conferência Nacional de Saúde Mental em Brasília, em 2023.

A mediação desse papo será conduzida por Nilo Netto, educador, palhaço, improvisador, produtor cultural e diretor de formação do Projeto Reticências, e conta com as intervenções artísticas de Marianinho, Mina e Nanique, palhaças e palhaço que desenvolvem ações nos espaços dos CAPS na cidade de Curitiba.

Serviço:
6ª edição do Arte, Saúde Mental e Reticências

Data: 20 de maio (segunda-feira)
Horário: 19h30
Local: SESI Paula Gomes – Sala Black Box (Rua Paula Gomes, 270 – São Francisco, Curitiba)
Entrada gratuita
ibilidade:
Intérprete de Libras
Certificado de participação disponível